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Selic cai para 10,5%: Copom dá alívio para a economia brasileira

Banco Central reduz a taxa selic em 0,25 ponto percentual, juros básicos da economia passa a ser de 10,5% ao ano; primeira redução desde agosto de 2023

Notas de dinheiro
Notas de dinheiro - Agência Brasil
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 08/05/2024, às 19h34

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O Banco Central (BC) fez novo corte na Selic, a taxa básica de juros da economia. Em meio à recente alta do dólar e ao aumento das incertezas, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por uma redução mais moderada, de 0,25 ponto percentual, levando a Selic para 10,5% ao ano.

A votação foi apertada, com 5 votos a 4. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou ao votar pelo corte menor. Essa foi a primeira vez desde o início do ciclo de redução da Selic, em agosto de 2023, que a decisão não foi unânime.

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A desaceleração no ritmo de corte da Selic reflete a cautela do BC diante de indicadores como a alta do dólar, que pressiona a inflação, e a desaceleração da atividade econômica. Ainda assim, a taxa encontra-se no menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,75% ao ano.

A Selic é a principal ferramenta do BC para controlar a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em março, o IPCA ficou em 0,16% e acumula 3,93% em 12 meses. O índice está no teto da meta de inflação para 2024, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

O BC projeta que o IPCA fechará 2024 em 3,5%, mas a estimativa pode ser revista na próxima versão do Relatório de Inflação, a ser divulgada em junho. O mercado está mais otimista, prevendo inflação de 3,73% para o ano.

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A redução da Selic barateia o crédito, incentivando a produção e o consumo. Isso, por sua vez, pode impulsionar o crescimento da economia, que, segundo o BC, deve crescer 1,9% em 2024. O mercado projeta um crescimento um pouco melhor, de 2,05%.

O BC enfrenta o desafio de equilibrar o controle da inflação com o estímulo à atividade econômica. A desaceleração no ritmo de corte da Selic indica que a autoridade monetária está atenta aos riscos e busca uma calibragem fina da política monetária neste momento de incertezas.

A próxima reunião do Copom está marcada para o início de agosto. Até lá, novos dados da economia e do cenário internacional serão avaliados para definir o futuro da taxa Selic.

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